Silvia Escher
Aires Roberta Brandalise
Hipertensão na gravidez, Pré-eclâmpsia, Eclâmpsia
O presente estudo discute, através de uma revisão bibliográfica, fatores de risco para as Síndromes Hipertensivas Gestacionais (SHG) que são vários e podem relacionar-se a região e etnia da população. A Doença Hipertensiva Especifica da Gestação (DHEG) é um dos distúrbios mais comuns, podendo aparecer após a vigésima semana de gestação, onde os níveis tensoriais se igualam ou se elavam acima de 140/90. A DHEG acompanhada de proteinuria e/ou edema caracteriza a Pré-Eclâmpsia de forma não convulsiva, podendo ser classificada também com leve e moderada. Já á Eclâmpsia, estágio de complicação da pré-eclâmpsia, é um distúrbio hipertensivo gestacional que se caracteriza pelos episódios convulsivos conseqüentes a efeitos cerebrais profundos da Pré-Eclâmpsia. A Síndrome de HELLP e uma grave complicação da gestação caracterizada por: hemólise, enzimas hepáticas elevadas e baixa contagem de plaquetas. Dentre estes distúrbios estão especificados no trabalho detalhadamente suas fases, alterações, forma clinica, prognostico materno e fetal e conduta de enfermagem. Este trabalho tem como objetivo geral contribuir, através da pesquisa bibliográfica, para a melhoria da assistência as gestantes com Síndromes Hipertensivas da Gestação, e com objetivos específicos, conceituar a Doença Hipertensiva Especifica da Gestação, a Pré Eclâmpsia e Eclâmpsia, investigar os fatores de risco associados às Síndromes Hipertensivas da Gestação, identificar a abordagem nas complicações perinatais e maternas. Ao realizar o estudo, percebe-se a necessidade de conhecer a fisiopatologia de cada doença hipertensiva, e a essencialidade em ter condutas adequadas da equipe assistencial. O papel do enfermeiro se destaca, desde a identificação de fatores de risco e sua classificação da gestação até a monitorização da condição clínica da gestante com Síndrome Hipertensiva, auxiliando na identificação de sinais e sintomas que sinalizam possíveis complicações.