Elizangela de Liz Leite
Maria Aparecida Tavares
Processo de morte, Centro de Terapia Intensiva (CTI), Percepção dos profissionais
Acredita-se que para cada pessoa existe uma resposta diferente diante da situação de morte que faz parte do cotidiano dos profissionais de saúde nos hospitais. Desta forma, a equipe multiprofissional do Centro de Terapia Intensiva (CTI) convive diariamente com a experiência de lidar com o processo de morte. O presente trabalho trata-se de uma pesquisa quanti-qualitativa, descritiva que objetivou conhecer a percepção dos profissionais de saúde, frente ao processo de morte do Centro de Terapia Intensiva (CTI) de um hospital do município de Caçador, em Santa Catarina. Foi utilizado um roteiro individual descritivo, semi-estruturado, com perguntas fechadas e abertas. Foi aplicado a dezesseis profissionais de saúde, composto pela equipe de: médicos, enfermeiros, fisioterapeuta, psicóloga, técnicos de enfermagem, profissionais do setor de nutrição e serviços gerais. Os dados foram agrupados e apresentados graficamente em porcentagem quantitativamente e analisados de forma descritiva, através do método do Discurso do Sujeito Coletivo. Os resultados permitiram mostrar que os sentimentos mais presentes da equipe multiprofissional da área da saúde, frente ao processo de morte, são: angústia, tristeza, dor, desespero, revolta, impotência, pânico, frustração, e outros sentimentos que denotam sofrimentos frente à perda e o despreparo diante desta realidade. Os profissionais estão preparados para prestar assistência à vida e não estão devidamente preparados para enfrentar o processo de morrer