Mariane Prandini
Rosane Miozzo Lazaris
Reciclagem, catadores, coleta seletiva
A reciclagem não é novidade na América Latina. Até onde é possível lembrar, os mais pobres dos pobres ganham a vida precariamente catando lixo nos depósitos de lixo durante o dia e nas ruas à noite, em busca de qualquer coisa que possa ser vendida. Muitos desses catadores de lixo são crianças e em alguns locais famílias inteiras vivem nos aterros sanitários, dividindo os dejetos da cidade com os urubus e os ratos. Mas, nos últimos anos, em muitos países da América Latina estabeleceram-se programas organizados de reciclagem. Alguns deles visam beneficiar os catadores de lixo que há muito vasculham aterros sanitários. Outros foram criados em resposta a campanhas educativas organizadas por grupos ambientalistas locais e internacionais. Os mais bem-sucedidos combinam objetivos ambientais com os retornos econômicos essenciais para tornar um programa verdadeiramente sustentável.