Júlio César Rebelatto
Liamara Basso Dala Costa
vestibulopatias, reabilitação vestibular, fisioterapia, vertigem posicional paroxística benigna
As vestibulopatias são enfermidades que afetam o sistema vestibular humano, responsável pelo equilíbrio e orientação espacial do indivíduo. Por isso, a Vertigem Posicional Paroxística Benigna (VPPB), abordagem central desse estudo, corresponde a distúrbios que ocorrem na orelha interna, sendo uma condição otoneurológica frequentemente encontrada na população adulta. Assim, a reabilitação vestibular é um procedimento importante na fisioterapia para ser aplicado em alguns casos, como na Vertigem Posicional Paroxística Benigna. O objetivo do estudo foi elucidar a patologia VPPB bem como a atuação do fisioterapeuta na melhora clínica. O método adotado foi a revisão narrativa, de natureza qualitativa, com tipo de pesquisa bibliográfica, nos bancos de dados do sistema Scielo, LILACS, Google Acadêmico e Biblioteca Virtual de instituições universitárias, por meio de trabalhos de conclusão de curso, dissertações e artigos científicos a partir do ano 2001 até 2022. Conclui-se que no contexto terapêutico da VPPB, a abordagem fisioterapêutica, com destaque para a aplicação foi a adoção da Manobra de Epley, que emerge como o método de eleição para a realocação dos cristais de carbonato de cálcio deslocados no interior do ouvido interno. Contudo, o método fisioterapêutico adotado pode variar conforme a indicação do fisioterapeuta, considerando a complexidade inerente ao procedimento, como o caso de indivíduos mais susceptíveis à essa patologia e que necessitam maior dedicação terapêutica. A VPPB, conquanto afete uma variedade de faixas etárias e gêneros, demonstra predileção pelas mulheres e idosos, bem como por aqueles com histórico de familiares com essa condição, como ser praticante de atividades esportivas que denotam maior risco para traumas dessa espécie no sistema vestibular. Em síntese, a reabilitação vestibular assume função primordial no tratamento dessa condição que denigre o equilíbrio e da orientação espacial, invariavelmente repercutindo na qualidade de vida do paciente.