Margarete Batista Prestes
Wanderléia Tragancin
Cuidados domiciliares, cuidador, percepção
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ao longo dos anos vem aumentando consideravelmente o número de pessoas idosas no Brasil com doenças crônicas e incapacitantes que necessitam de atendimento domiciliar durante 24h. Diante do exposto apresenta-se a seguinte questão da pesquisa: Qual é a percepção do cuidador sobre a realidade que vivenciam no atendimento domiciliar. O presente estudo buscará identificar percepções e concepções dos cuidadores sobre sua vivência no cuidado domiciliar em um município do meio oeste catarinense. O estudo trata-se de uma pesquisa quanti-qualitativa e exploratória, onde os dados foram coletados e acompanhados através da pesquisa de campo, a fim de compreender a percepção do cuidador sobre a realidade que vivenciam no atendimento domiciliar em pacientes com idade acima 19 até 80 anos de ambos os sexos em UBS de um município do meio oeste catarinense. O adoecimento de um dos membros familiar é um fator de ruptura que vem desencadear mudanças nos papéis e na estrutura da própria família, forçando-a a desenvolver uma nova dinâmica familiar, em que se inclui o ato de cuidar., onde acaba ocorrendo estresse físico e mental sofrido pelo cuidador, mudanças no seu modo de viver que geram modificações e insatisfações em sua qualidade de vida. Alguns problemas são observados nas seguintes áreas: trabalho – prejuízo que por sua vez ocasiona um impacto financeiro considerável; relacionamento conjugal; cuidado pessoal e relações sociais. Quando falamos em pessoas comuns, conciliamos uma rotina diária, filhos, familiares e administração do lar podendo sobrecarregar fisicamente e psicologicamente o cuidador. O cuidado domiciliar se resume em total entrega ao outro, gera sobrecarga mental e psíquica evidenciada pela necessidade de um reconhecimento, irritabilidade, depressão, impotência diante da dor e sofrimento do paciente, sentimento de piedade, desespero, desânimo e tristeza, solidão, contenção das emoções.