Título do TCC:

Avaliação do profissional enfermeiro na data de coleta do teste do pezinho no serviço público


Autores:

Luzia Portella


Orientadores:

Patrícia Ribeiro


Assunto:

Enfermagem, teste do pezinho, triagem neonatal


Resumo:

O teste do pezinho foi implantado no Sistema Único de Saúde (SUS) no ano de 1992, sendo criado em seguida no ano de 2001 o Programa de Triagem Neonatal (PNTN) exercendo o rastreamento populacional assim Triagem Neonatal biológica conhecido como teste do pezinho, seu principal objetivo é identificar distúrbios e doenças no recém-nascido (RN) em tempo primordial, assim garantindo tratamento imediato e acompanhamento médico, podendo diminuir deficiências e proporcionando melhor qualidade de vida ao RN. As doenças diagnosticadas no teste até julho de 2020 são: Fenilcetonúria, Hipotireoidismo congênito, Fibrose cística, Anemia falciforme e outras hemoglobinopatias, Hiperplasia adrenal congênita, Deficiência de biotinidase, após julho de 2020 será incluída Toxoplasmose congênita. A coleta não é uma atribuição privativa do enfermeiro, podendo ser realizado por técnico e auxiliares de enfermagem, sob supervisão do enfermeiro. O presente estudo define-se como quantitativo e exploratório, em uma amostragem de 221 prontuários de RNs com exames coletados entre 01 de outubro a 31 de dezembro de 2019 em uma instituição pública no meio oeste Catarinense. A análise dos resultados da amostragem da parte quantitativa são os seguintes: sexo dos RNs; com 52% (115) masculinos. Idade dos RNs no dia do teste: evidenciou-se 4 dias de vida com (27,1%) 60 dos RNs; com 3 dias de vida (24,9%) 55 dos RNs; com 5 dias de vida (20,4%) dos RNs. Teste positivo na 1° coleta: Fibrose cística com 6 RNs (3%); Hemoglobinopatias com 2 RNs (1%); e sem alterações no teste com 96% dos RNs pesquisados. Teste positivo na 2° coleta: Fibrose cística com 4 RNs (2%); Hemoglobinopatias com 2 RNs (1%); e sem alterações no teste com 97% dos RNs pesquisados. Comparação da data dos exames alterados na 1° coleta com a data da realização do teste: 3 dos RNs 5 dias de vida (40%); 1 dos RNs 3 dias de vida (12%); 1 dos RNs 6 dias de vida (12%); 1 dos RNs 8 dias de vida (12%); 1 dos RNs 9 dias de vida (12%); 1 dos RNs 29 dias de vida (12%) dos RNs pesquisados. Sobre a recoleta de amostras a pedido do laboratório de apoio: com recoleta 30 (14%) RNs; sem recoleta 191 (86%) RNs. Motivo da primeira recoleta: prematuridade com 22 (10%) dos RNs; alterações com 8 (4%) dos RNs. Profissional que realiza a coleta do teste do pezinho evidenciou-se como o técnico de enfermagem com 221 (100%) e o profissional que realiza a entrega dos resultados evidenciou-se por outros profissionais com 221 (100%) não necessariamente pelo enfermeiro. Observa-se na pesquisa que o profissional que realiza a coleta tem preparo técnico e conhecimento sobre o procedimento de coleta e que as alterações e motivos de recoletas não foram por parte do coletador. Exames alterados na 1° coleta na maioria foram coletados na data preconizada pelo Ministério da Saúde. Deixo como sugestão que os enfermeiros façam parte, junto com os demais profissionais, na entrega dos resultados dos testes positivos, tendo seu conhecimento como aliado para um atendimento diferenciado aos recém-nascidos e acolhimento aos pais.


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Indexado em: junho 21, 2021
Cursos Associados: Enfermagem
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