Ivan Giacomo Colussi
Gabriela Cassol
Águas pluviais, captação, dimensionamento
Torna-se cada dia mais evidente, que um dos maiores problemas do século, está na discordância entre o aumento populacional e escassez cada vez mais abrangente dos recursos naturais, dos quais todos nós seres humanos somos dependentes para a sobrevivência. A água é o recurso fundamental para a existência de nossas vidas, e apesar de nosso planeta ser dotado de grande volume d´agua, apenas uma pequeníssima parte, ou seja, 2,4% de toda a água disponível é água doce, e deste percentual, apenas 0,02% está disponível em lagos e rios para o consumo. A população cresceu, e ainda cresce, mais rápido do que se pode repor os recursos naturais. Esse problema não é local ou nacional, e sim mundial. A proposta para um futuro sustentável encontra-se na soma das pequenas ações, e, diante disso, a captação de águas pluviais, seja ela aplicada de formas ou tamanhos distintos está muito aquém de ser a solução para o problema enfrentado pelo século, porém, é uma das alternativas de minimização da aceleração constante da problemática mundial, do mesmo modo, a captação, das águas pluviais são aliadas na prevenção de alagamentos e enchentes vivenciados atualmente nos centros urbanos cada vez mais densos e impermeáveis. Ainda são condicionantes favoráveis à sua utilização, fatores econômicos, uma vez que a redução de consumo de água potável fornecida pelas empresas de abastecimento é significativa. Sabendo-se que, o abastecimento de água na universidade Alto Vale do Rio do Peixe, provem de poço artesiano, o projeto proposto tem como foco principal a responsabilidade social e ambiental, pois é sabido que para o processo de reabastecimento dos lençóis d´água através do processo de infiltração de águas no solo é extremamente deficitário quando comparado com a demanda da retirada de suas águas, que atenua o desiquilíbrio entre a retirada de água potável e sua devida reposição.