Eloá Fatima de Paula
Aires Roberta Brandalise
Síndromes hipertensivas gestacionais, partos, prematuridade
Segundo o Ministério da Saúde, as síndromes hipertensivas gestacionais e suas complicações ainda são fatores de risco para mortalidade materna e neonatal, em decorrência das complicações e da consciência dos riscos do ciclo gravídico- puerperal que envolve a mulher. Quando se tem diagnóstico de síndromes hipertensivas na gestação, avalia-se inclusive a possibilidade de partos prematuros que podem resultar em morbimortalidade perinatal. Na série histórica dos últimos cinco anos, em relação a partos prematuros, o município de Caçador apresentou no ano de 2012 seu maior índice, totalizando um número de 14,5% do total de nascidos vivos. O objetivo geral desse trabalho é avaliar a incidência de partos prematuros em consequência das síndromes hipertensivas gestacionais em um hospital do Alto Vale do Rio do Peixe, no ano de 2012, verificar indicadores maternos que contribuem para a prevalência de síndromes hipertensivas gestacionais, avaliar condições da assistência pré-natal das gestantes acometidas por síndromes hipertensivas, identificar principais vias de parto adotadas nestas gestantes, e verificar as condições dos Recém Nascidos, em decorrência de partos prematuros. Foram pesquisados dados em 11 prontuários que registraram partos prematuros inicialmente causados por Síndromes Hipertensivas Gestacionais. Com isso realizamos estudo criterioso nos prontuários, levando em consideração que algumas anotações em períodos específicos deixaram de ser realizadas, por deficiência de dados alguns questionamentos ficaram sem resposta. Concluímos que a faixa etária em que ocorrem síndromes hipertensivas gestacionais se estabelece entre gestações anteriores aos 21 anos e após 30 anos. Que a principal causa de indicação do parto, foi o Descolamento Prematuro de Placenta, seguido de pré- eclâmpsia e que todos os bebês nasceram na maternidade local, mesmo com prematuridade extrema, em virtude do risco de morte materna. Evidenciou-se, que 18% das gestantes não haviam realizado pré-natal, e não se observou registro nos prontuários, da realização ou não de exames de rotinas para síndromes hipertensivas no pré-natal.
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