Valéria Graziele Stüber
Noemia Hepp Panke
Comunicação, Linguagem, Tatuagem, História, Cultura
A partir de estudos sobre as variantes da linguagem, o presente trabalho constitui em uma análise cronológica e linguística sobre o uso da tatuagem em suas variadas formas. Apresenta- se inicialmente, o histórico desde os primórdios, que se concentra nas eras primatas e egípcias, onde a tatuagem tinha seu valor sagrado e mitológico, traduzindo as mais diferentes questões sociais. Ainda, explica-se que mais tarde, esses valores foram transformados de sagrado a profano pela Inquisição, até serem banidos por questões religiosas. Mostra-se que durante séculos este processo de tingir a pele foi esquecido e reinventado diversas vezes, até chegar aos olhos de James Coock em meados do século XVII que transformou dessa técnica esquecida, uma forma de cultura que perpetuaria até os dias de hoje. Deduz-se, portanto, que muito mais que meros desenhos espalhados pelo corpo, a tatuagem é uma forma de comunicação entre os grupos culturais e faz parte de uma ideologia internalizada e transcrita na pele.