Lucimar Aparecida Appi
Nádia Isabel de Souza
Trabalho, Doenças ocupacionais, Professor, Prevenção
Nos dias atuais, possuir um trabalho significa muito mais que garantir o sustento da família, é uma maneira de auxiliar no desenvolvimento da sociedade em que vivemos. O problema é que as pessoas estão adoecendo em função do seu trabalho. Com um mercado cada vez mais competitivo, os colaboradores acabam se sobrecarregando na execução das atividades laborativas ou até se sujeitando à péssimas condições no ambiente de trabalho, com medo de perder o emprego. O resultado disso é a crescente quantidade de pedidos de afastamento para tratamento de saúde. Com o professor não é diferente. A profissão de educador que antigamente era muito admirada pela sociedade, passou a ser vista como mais uma forma de comércio. Os professores recém-formados saem das universidades conhecendo bastante teoria e pouco de prática e acabam sofrendo para lecionar em salas cada vez mais cheias de alunos. Outro fator desanimador na profissão são os baixos salários, fazendo com que muitos educadores tenham que trabalhar sessenta horas semanais para conseguir suprir suas necessidades básicas. A péssima estrutura das escolas, a falta de respeito dos alunos, o excesso de trabalho, a falta de horários para lazer e a prática de exercícios físicos, a má postura, movimentos repetitivos e alimentação inadequada são alguns dos fatores que provocam o aparecimento das doenças ocupacionais nos professores. São cada vez mais frequentes entre os docentes, doenças como LER - lesão por esforço repetitivo, estresse, síndrome de burnout, problemas respiratórios em decorrência do pó do giz e problemas nas cordas vocais. Esses distúrbios acabam se agravando, porque devido a correria diária, os educadores só buscam orientação médica quando a doença já está bem avançada. O presente trabalho tem como base o levantamento das principais doenças ocupacionais que acometem os trabalhadores, em especial, o educador, para posteriormente propor medidas simples, que ajudam evitar o aparecimento dessas doenças e melhorar o processo ensino-aprendizagem nas escolas brasileiras.
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