Fernanda Kayser Strauss
neoplasia, alimentação, desnutrição, estado nutricional
O câncer é uma doença crônica que representa uma das principais causas de mortalidade no mundo, sendo considerada o principal problema de saúde pública no mundo. Estima-se que cerca de 19,3 milhões de pessoas convivem com a doença, e esses dados têm a aumentar a cada ano, chegando em 25 milhões de casos em 2030. Os tipos de câncer com maior prevalência no Brasil são os canceres de pele não melanoma, mama, pulmão, próstata, colorretal, colo do útero, estômago e esôfago, respectivamente. O diagnóstico torna os cuidados em paciente oncológico cada vez mais importantes pois no decorrer do tratamento o organismo tem grandes variações, que comprometem muito o estado nutricional pois trazem efeitos colaterais como: anorexia, náusea, vomito e diarreia ou constipação, xerostomia, anosmia e outros sintomas gastrointestinais. Este estudo mostra uma relação nas alterações alimentares e na prevalência de sintomas gastrointestinais em pacientes oncológicos por meio de questionários. O estudo apontou um aumento na prevalência de cânceres de mama, do sexo feminino, com relação as aversões alimentares adquiridas pelos pacientes oncológicos, ocorreu uma baixa no consumo de proteínas, industrializados, frutas, verduras e na ingestão de água essas alterações alimentares resultam em déficits calóricos, como consequência, há um aumento dos riscos de complicações da doença, e dos efeitos colaterais aos tratamentos, como a prevalência dos sintomas gastrointestinais, como a diarreia, xerostomia e anosmia. Pacientes oncológicos frequentemente enfrentam risco nutricional como a desnutrição e o agravo dos sintomas gastrointestinais prejudiciais, com isto estratégias para melhorar a alimentação e facilitar a digestão, são muito importantes, desde o diagnostico até o presente momento. Vale ressaltar que o estudo apresenta limitações pelo número de participantes ser reduzido. Considerando os dados observados é importante ressaltar que o acompanhamento nutricional é essencial para prevenir complicações, diminuir tempo e custo nos hospitais e clínicas e assim desempenhar um papel crucial no tratamento do câncer.