Cintia Graziele dos Santos Vidal
Automedicação, Conscientização, Efeitos Adversos, Medicamentos Emagrecedores, Percepção do Peso.
Este estudo avaliou o uso de medicamentos emagrecedores nas cidades de Lebon Régis e Caçador, em Santa Catarina. O objetivo geral foi avaliar o uso de emagrecedores buscando entender os padrões de uso desses medicamentos, identificar os efeitos adversos e investigar a relação entre a busca por padrões estéticos e o uso inadequado de emagrecedores. A pesquisa adotou uma abordagem qualitativa e quantitativa, coletando dados por meio de um formulário online respondido por 152 participantes maiores de 18 anos que usaram emagrecedores nos últimos 12 meses. As questões incluíram tipo, frequência e duração do uso, existência de prescrição médica, efeitos adversos e percepção dos riscos. Os dados foram analisados com auxílio de software estatístico, e o estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética. Os resultados indicam que a percepção de estar acima do peso ideal está diretamente associada ao uso de emagrecedores, com maior prevalência entre aqueles que consideram “muito acima do ideal”. Observou-se que o Índice de Massa Corporal (IMC) aumenta com a idade, enquanto a prática de atividade física estabilizou após os 26 anos. A automedicação é preocupante, com muitos iniciando o uso sem supervisão médica. A pressão social por padrões de beleza influencia o uso de emagrecedores, com maior prevalência entre indivíduos com imagem corporal negativa. A estabilização da atividade física sugere a necessidade de políticas públicas para promover exercícios regulares. As limitações do estudo, como o tamanho da amostra e a coleta online, indicam a necessidade de pesquisas adicionais em diferentes contextos. Recomenda-se campanhas de conscientização sobre os riscos do uso indiscriminado de emagrecedores.